segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Apuração transparente

A apuração transparente indica um modo de apurar onde se tem por costume revelar o percurso realizado para se chegar as informações utilizadas na postagem. Revela-se este caminho através de links às fontes de informação consultadas para se obter as informações essenciais para a produção da postagem.

É um tipo de prática que surge no início da identificação do weblog como um tipo de sítio web específico, quando este ainda era essencialmente uma coleção de links com comentários, e que, com a incorporação do weblog pelo jornalismo, muitas vezes se perde em nome de uma suposta adequação à prática jornalística vigente.

O ato de indicar, sempre que possível, o link para a origem da informação, mesmo (ou principalmente) quando ela é de algum outro sítio jornalístico, é apontado por como um dos pontos centrais do código de ética dos weblogs: Linkar para uma fonte leva os leitores a julgar por seus critérios a precisão e a originalidade de suas postagens.

A importância de revelar as fontes da informação na web se dá, também, como estratégia de credibilização do blog. Os consumidores necessitam saber a origem da informação jornalística para poderem fazer seu próprio julgamento sobre a sua veracidade: Os consumidores necessitam conhecer a origem de uma notícia para então dar seu próprio juízo sobre sua confiabilidade.

Assim, muito da seleção daquilo que vai ser informação destinada a uma postagem dependerá dos acontecimentos que ambas as partes – jornalista e usuário - vão entender como merecedores de serem veiculados. E muitas postagens abordarão assuntos atuais comentados na blogosfera ou na própria mídia.


Apuração complementar

Divulgação: Mcartuns

Os blogs jornalísticos que apresentam um tipo de apuração que aqui se nomeia de complementar são principalmente aqueles editados por jornalistas que trabalham para outro meio ao mesmo tempo que para o blog.

A preferência da apuração complementar é destinada a este outro meio, com o blog ficando em segundo plano. Isso se dá muitas vezes porque a remuneração do jornalista é paga através do trabalho nestes outros meios, o que, de modo natural, restringe o tempo e o esforço de apuração para o blog. Trabalha-se, então, para outro meio e também para o blog.

Assim, as informações necessárias para a produção dos textos jornalísticos para o blog acabam por ser obtidas através da apuração realizada para a produção de conteúdo nestes outros meios, o que leva o blog a aproveitar as informações mais do que a buscar novas. O aspecto da complementariedade destes blogs para com outros meios pode ser visto com relação à escolha dos temas tratados nas postagens.

O rigor jornalístico, por exemplo, em tratar de assuntos de interesse público ou ouvir ambos os lados envolvidos no fato, se dá mais por conta da iniciativa pessoal do jornalista do que propriamente por uma exigência da empresa jornalística que hospeda o blog.

Apuração Tradicional


Por apuração entende-se aqui o processo de busca e investigação de informações a serem veiculadas.

1) Elaboração da pauta, onde se organiza a pauta através de uma pista e de uma sondagem inicial;

2) Pré-produção, onde se faz a análise e a primeira abordagem às fontes;

3) Produção, onde se confronta a informação obtida com outras fontes e se realiza o processo de checagem dos dados obtidos; e

4) Pós-produção, onde se escreve, edita e se faz a produção visual da matéria.

Apuração tradicional indica que a apuração jornalística realizada para os weblogs jornalísticos é semelhante àquela realizada para outros fins jornalísticos, como no telejornalismo, no radiojornalismo ou no jornalismo impresso, seja na obtenção das pautas, na abordagem às fontes de origem da informação ou no processo de checagem das informações apuradas.

Observa-se que aqueles jornalistas que tem blog com um alto grau de normatização tendem a reproduzir os mesmos procedimentos práticos utilizados para a busca da informação publicada em outros meios, de forma independente das especificidades do veículo blog.

Eles consultam fontes, buscam pautas e confrontam informações dos mesmos modos que faziam quando atuavam (ou ainda atuam) no jornalismo impresso ou no telejornalismo: pessoalmente ou por telefone.

Nestes casos, o blog é, principalmente, um meio de veiculação de produtos jornalísticos, e pelo menos no que diz respeito ao processo de busca das informações, não apresenta especificidades significativas em relação a outros meios. Nota-se que uma série de fatores justificam esse tipo de apuração, dentre os quais destacam-se:

1) a relação com as fontes de informação, construída através dos anos a partir do contato pessoal ou mediado por outros mecanismos que não o ciberespaço;

2) a relativa exclusividade das informações que publicam, só obtidas através de uma contato pessoal com a fonte;

3) a pouca confiança nas informações obtidas única e exclusivamente através da rede;

4) o fato de que, na área de cobertura do blog, as informações não estão totalmente disponibilizadas na rede, de modo que há a necessidade de se recorrer a mecanismos como o telefone ou o encontro pessoal, supostamente mais íntimos, para a busca destas informações;

5) os jornalistas não terem acesso a mecanismos de busca específica para o Jornalismo, ou, ainda, terem dificuldades para se adaptar às novas tecnologias, pois trabalhar com computadores requer uma forma de pensar mais metódica e menos intuitiva do que sem o uso desta tecnologia.

O Blog do Noblat destaca-se como um exemplo deste tipo de apuração. Ao contrário da maioria dos blogs jornalísticos, a estrutura de produção do blog é coletiva. Além do editor, há dois repórteres para a apuração das informações: um fica muito pelo Congresso Nacional e o outro fica mais solto, onde estiver a notícia.

O fato de contar com uma equipe de trabalho permite ao Blog do Noblat fazer a cobertura de uma gama de assuntos que vai além daquele ao qual o blog é focado - política e economia nacionais - o que é demonstrado pelo número de seções no blog que não tem vinculação direta com estes assuntos.

A informação exclusiva, ou mesmo aquela que venha a ser a matéria prima do post, é obtida através de fontes profissionais, oficiais e oficiosas, raramente através de fontes alternativas ou independentes disponíveis na web ou dos próprios usuários do blog através de ferramentas como a caixa de comentários.

Apuração de notícias para blogs jornalísticos


Apurar e avaliar a informação sempre foram considerados como essenciais na atividade jornalística. Precisão e credibilidade demandam informações confiáveis, obtidas de provas convincentes e verificáveis, apresentadas de maneira onde prevaleça o equilíbrio e a transparência.

Há consenso entre todas as partes envolvidas (jornalistas, fontes, público) de que práticas como esconder fontes, encobertar manipulações de dados e desrespeitar e alterar falas de entrevistados são ações claramente contrárias a qualquer tentativa de veracidade pretendida pelo jornalismo.

Nos weblogs jornalísticos, especialmente nos casos brasileiros, nota-se que há um convívio de diversos tipos de apuração, a depender da característica de cada blog.

Há casos em que a apuração é feita da mesma maneira do que em outros meios, e que o fato do conteúdo ser veiculado no blog traz mínimas diferenças no processo de busca e revelação das informações, como acontece no Blog do Noblat.

Há outras situações em que raramente se faz uma apuração especificamente para o blog, e sim, se aproveitam informações recebidas diretamente de fontes ou obtidas em um outro processo de busca realizado para outro local onde o editor do blog trabalha e se complementa, normalmente com opinião.

Por fim, existem situações em que a apuração e tanto o processo de busca quanto de consulta às fontes são baseados na web. Nestes casos, tem-se potencializado a transparência, que é manifestada na prática da busca das informações através dos links direcionados à fonte original da informação, prática que também contribui para a disciplina da verificação, que é o que separa o jornalismo do entretenimento, da propaganda e da literatura.

As diferenças observadas na apuração dos weblogs jornalísticos decorrem basicamente da liberdade que o blog, sendo um meio eminentemente pessoal, permite ao jornalista quanto ao seu modo de atuação.

Definições de um Blog Jornalistico



A definição do que vem a ser um blog jornalístico leva em consideração as etapas de desenvolvimento dos blogs.

1) O crescimento exponencial do uso do blog a partir dos anos de 1999-2001;

2) A adoção do blog na prática profissional jornalística a partir de 2003;

3) A incorporação do blog ao jornalismo, ocasionada pela adequação ao meio, o que dá origem a criação do weblog jornalístico.

Assim, blogs jornalísticos são aqueles cujos endereços são públicos, estando disponíveis a qualquer pessoa com acesso à internet; que se destinam, na totalidade ou na maior parte do tempo, a divulgar acontecimentos reais dotados de atualidade, novidade, universalidade e interesse; e, ainda, cujos blogueiros tenham a preocupação e se esforcem para:

a) disponibilizar frequentemente conteúdos novos, ainda que sem periodicidade fixa ou determinada;

b) divulgar seus blogs, tornando-os endereços na web amplamente conhecidos com o intuito de atrair um número expressivo de internautas, ou seja, uma grande audiência, que na internet é expressa por número de page views.

A era após os warblogs

Após o advento dos warblogs – blogs com relatos de guerras - os blogs passaram a ser melhor compreendidos entre os jornalistas, tornando-se modelos para diversos diários digitais.

Muitas empresas passaram a estimular a criação de weblogs para os seus colunistas. Ainda assim, houve alguns percalços, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Neste país, houve inúmeros casos de jornalistas que foram demitidos por terem criado blogs.

Um dos casos mais destacados foi o do jornalista ChezPazienza, veterano produtor da rede CNN, que foi demitido da empresa por conta da grande visibilidade na rede que o seu blog pessoal atingiu.

A situação serve de exemplo para a constatação de uma realidade - o Jornalismo começara a adotar definitivamente os blogs como ferramenta de trabalho. Nos Estados Unidos, berço dos blogs e warblogs, a presença do blog no Jornalismo era significativa já no ano de 2003. No Brasil, percebe-se uma incorporação crescente do blog ao trabalho jornalístico no período que vai de 2003 até o ano de 2006.

A partir de 2006, os principais grupos jornalísticos do país passam a adotar blogs em alguns de seus jornais online. São exemplos dessa situação o

Folha e Estadão, o JB online, que já havia criado o seu primeiro Blog em 2004; Veja.com e A Tarde Online, em 2006; O Dia Online, ZeroHora.com, Diario.com, Terra Magazine e Rádio CBN, em 2007.

Paralelo à adoção dos blogs pelas empresas jornalísticas tradicionais, surgem também os primeiros casos de blogs jornalísticos independentes, que não estão vinculados a uma empresa jornalística.

Os Blogs independentes são meios criados normalmente por jornalistas e/ou pesquisadores acadêmicos para a cobertura jornalística de uma área ou região específica, e que compensam a falta de estrutura de produção, como a dos grandes jornais, com o aproveitamento do potencial coletivo da blogosfera através dos uso dos links, do reaproveitamento do material jornalístico produzido pelo jornalismo online tradicional ou pelos próprios meios tradicionais, onde muitas vezes os jornalistas que editam blogs trabalham.



Avanço dos Blogs

Divulgação: Internet
Os atentados às Torres Gêmeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, aproximaram, de vez, blogs e jornalismo. Enquanto algumas das novas páginas web entravam em colapso, os acontecimentos de 11 de setembro geraram o maior tráfico em páginas de notícias na história da internet. Muitas destas páginas não puderam absorver toda a demanda e isso fez com que as pessoas buscassem notícias através de e-mail, fóruns e os incipientes weblogs, que já começavam a se destacar na época.

O caos que se deu na busca de informações sobre o acontecido potencializou a criação de novos blogs por pessoas que queriam compartilhar informações sobre o que ocorrera em Nova Iorque. Os testemunhos pessoais sobre os fatos, situações ou experiências vividas, encontrados em weblogs, passaram a ter importância como informação de relevância jornalística.

Centenas de páginas começaram a aparecer depois dos acontecimentos de 11 de setembro, publicando testemunhos e fotografias pessoais, e em alguns casos gravações em vídeo de desdobramentos da catástrofe ocorrida.

Estas páginas pessoais, em sua maioria blogs, conquistam grande visibilidade na esfera pública, o que acaba por modificar a ideia negativa, até então corrente, de que um blog era apenas um diário pessoal que trazia detalhes da vida de quem o escrevia.

Assim, o Jornalismo geral, e não apenas as publicações especializadas em tecnologia, passa a se interessar pelos weblogs, reconhecendo-os como fontes e também como uma alternativa nova de publicação de conteúdos na rede.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jornalismo através do blog

Com o surgimento e popularização das redes telemáticas, um novo modelo comunicacional está reorientando a prática jornalística para uma nova fase, talvez o estágio máximo da Revolução da Informação, que vem se transformando desde o telégrafo, do rádio, da fotografia, do cinema e da televisão. Diferente dos exemplos citados, onde a informação segue um modelo “um - muitos”, a internet oferece à “audiência” ou ao “público” (com a ascensão da ideia de interatividade, como veremos a seguir) maior acesso a um grande número de informações disponíveis no formato digital.

O internauta passa a interagir diretamente com o meio, podendo produzir, disponibilizar e discutir suas próprias conclusões dentro da rede, incentivando a relação “muitos - muitos”. Mesmo conservando a essência do jornalismo, essa prática será sensivelmente afetada com a introdução de novas técnicas que marcarão a nova linguagem vigente.

A convergência entre texto, imagem e som tem sido a marca desse novo jornalismo que surge no final do século XX e início do XXI. Por reunir e explorar todas as potencialidades dos demais meios, o jornalismo digital representa uma revolução no modelo de produção e distribuição das notícias. Somando as características do rádio, do jornal impresso e da televisão e transformando-os em recursos multimídia, o webjornalismo poderá alcançar horizontes nunca antes vislumbrados pelos outros veículos de comunicação. Embora toda as transformações sejam recentes, os grandes meios já perceberam essa nova realidade e estão investindo recursos em sites com versões digitais de seu conteúdo. O grande desa- fio desses grupos é conseguir construir uma linguagem própria do seu meio. Tanto a televisão, como o rádio e o jornal vão desenvolver capacidades específicas – aplicadas somente ao próprio meio – às suas características

Fonte: Artigo Internet, jornalismo e weblogs: uma nova alternativa de informação, página 17.



Definição de Blog

Um weblog, blog, blogue ou caderno digital é uma página da Web, cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos de tamanho variável, chamados artigos, ou "posts"). 
Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, costumam abordar a temática do blog e podem ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.

O weblog conta com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domínio da internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma série de outras informações.

Os sistemas de criação e edição de 
blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a criá-los.



Fonte: Oficina da Net

Os primeiros blogs

Divulgação: Internet
Em meados de 1997, Jorn Barger, que foi autor de um dos primeiros FAQ – Frequently Asked Questions da história da internet, foi pioneiro em desenvolver um sistema onde uma pessoa poderia relatar tudo o que achasse realmente interessante na internet, e para nomear esse sistema foi utilizado o termo “weblog”.
O primeiro weblog da história ainda mantém sua forma original, podendo ser vista no site de seu criador, cujo endereço é http://robotwisdom.com, mesmo com o layout sendo considerado precário até mesmo para época, o weblog rapidamente se tornou uma sensação.
A moda dos Blogs começou mesmo no ano de 1999, quando muitos blogueiros começaram a construir blogs para tratar sobre diversos assuntos, alguns para fazer um “diário virtual”, outros para fazer humor, política, e assim por diante, mesmo com conhecimentos intermediários em linguagens de programação e design, os blogueiros se sentiam importantes com seus blogs, eles o tratavam como jóias raras e mostravam para todo mundo como se os assuntos apresentados ali fossem algo do interesse de todos.
Nesta época, os posts, nome dado às informações adicionadas periodicamente ao blog, eram apenas links, ou seja, eram apenas pontes para um outro site, e quando um blog usava um link de outro blog, ele apontava o pioneiro como sendo o “dono do link”, com isso os blogs passaram a se auto divulgar, pois as pessoas queriam conhecer quem foi o blog que achou determinado link que estava linkado em outro blog e assim foi até que começou a surgir uma certa concorrência, os blogs mais interessantes começaram a ter muitos acessos, e acabou-se criando uma disputa, foi quando os blogueiros começaram a fazer links cada vez mais interessantes, eles não colocavam mais qualquer coisa em seus blogs, eles pesquisavam assuntos do interesse de um maior número de pessoas, e escreviam de maneira correta, eliminando palavras abreviadas usadas em chat como “vc” e escrevendo “você” por exemplo, fazendo de tudo para tentar induzir um leitor de sites a se tornar um leitor diário ou semanal do seu próprio blog.

A História dos blogs – Autor: Caio Novaes – Ano:2007/2008

O jornalista Sidney Rezende, foi demitido da Globo News, canal em que trabalhava havia 19 anos, não teve direito a um e-mail de despedida, escrito pelo diretor-geral de jornalismo e esportes da Globo, Ali Kamel, e distribuído a todos os jornalistas da casa.

Nesses e-mails, sempre elegantes, Kamel enumera as qualidades do profissional e seus feitos na emissora. Rezende, que implantou a primeira FM de notícias do país, a CBN, não teve tal deferência porque se recusou a mentir sobre sua saída da emissora.

Rezende disse a amigos que Kamel propôs a ele um e-mail de despedida dizendo que o jornalista estava saindo do Grupo Globo a pedido, para cuidar de negócios particulares, principalmente o site SRZD. Rezende não concordou. Sugeriu a Kamel que ele deveria dizer a verdade, que não haveria nenhum constrangimento para ele em tornar público que estava sendo demitido e não pedindo demissão.

Diante do impasse, Kamel optou por não escrever nenhuma nota, o que intrigou profissionais da Globo. Afinal, um mês antes, ao dispensar Eduardo Grillo, fundador da Globo News e âncora do Jornal das Dez, o principal do canal, o diretor-geral de jornalismo da Globo se referiu ao jornalista como "profissional completo, talhado para o jornalismo" e "brilhante", entre outros adjetivos.
Rezende, esperavam os colegas de emissora, merecia tratamento semelhante.

Kamel não economiza elogios mesmo quando não se trata de despedida. Ao anunciar a saída de Christiane Pelajo do Jornal da Globo, também em outubro, escreveu que ela "fez grandes coberturas nacionais e internacionais, séries de reportagem de fôlego e ajudou o JG a ter a reputação que tem". 

Mais recentemente, ao informar o fim da estadia de Renata Ceribelli em Nova York, disse que a "jornalista levou todo o seu talento para lá" e produziu "excelentes reportagens" em "dois anos muito produtivos e felizes para ela e para nós".

Fonte: Portal Uol
Reprodução da internet
No Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais (Sindjor Rio)divulgou no domingo (13), em sua página no Facebook, uma lista com os nomes dos jornalistas identificados como agredidos por policiais no mesmo dia. As agressões teriam ocorrido durante a cobertura de manifestações ocorridas no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade.


Segundo trecho da nota de repúdio emitida pela entidade, “o aparato militar armado utilizado para reprimir as manifestações que ocorreram ao longo do dia na Tijuca resultou em prisões arbitrárias, ferimentos e no cerceamento do ir e vir de manifestantes e também de pelo menos 15 jornalistas e comunicadores populares”.
O Sindicato disse ainda também em sua fanpage que “os profissionais de imprensa foram impedidos de deixar a Praça Saens Peña durante duas horas, junto de cerca de 200 manifestantes. Esse grupo teve de enfrentar, sem possibilidade de refúgio, agressões físicas e o efeito das bombas de gás lacrimogêneo”.
Entre os apontados como agredidos e feridos estão Ana Carolina Fernandes, repórter fotográfica da Agência Reuters (teve a máscara de gás arrancada por um PM que a atacou com spray de gás de pimenta), Bernardo Guerreiro, comunicador da Mídia Ninja (teve sua lente quebrada e foi agredido com spray de pimenta no olho a curta distância), Jason O’Hara, repórter cinematográfico canadense (internado no Hospital Municipal Souza Aguiar em decorrência dos ferimentos), e Tiago Ramos, jornalista do SBT Rio (ferido por estilhaços de bomba em um dos braços).
Fonte: Jornalista da web

Divulgação: RBA

40 congressistas estão na mira do MPF


O Ministério Público Federal, através de suas comarcas estaduais, pretende cumprir ações contra 32 deputados federais e oito senadores, que constam nos registros oficiais como sócios de emissoras de rádio ou TV pelo país.
Entre os alvos da iniciativa inédita, lançada com aval do procurador geral da República, Rodrigo Janot, e Coautoria do Coletivo Intervozes, estão alguns dos mais influentes políticos do país, como os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, Edison Lobão (PMDB-MA), José Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Tassp Jereissati (PSDB-CE).
Na Câmara, devem ser citados deputados como Sarney Filho (PV-MA), Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader, Rodrigo de Castro (PSDB-MG) e Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Casa.
No Ministério das Comunicações, todos eles constam como sócios de emissoras.
Baseado em dispositivo da Constituição que proíbe congressista de “firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público” (Art. 54), a Procuradoria pedirá suspensão das concessões e condenação que obrigue a União a licitar novamente o serviço e se abster de dar novas outorgas aos citados.
No total, os 40 parlamentares radiodifusores aparecem como sócios de 93 emissoras.
A primeira leva de ações foi protocolada em São Paulo na quinta-feira (19) contra veículos associados aos deputados Antônio Bulhões (PRB), titular de concessões de rádios em Santos, Gravataí (RS), Olinda (PE) e Salvador; Beto Mansur (PRB), com rádios em Santos e São Vicente; e Baleia Rossi (PMDB), vinculado a duas rádios no interior paulista.
Nas peças (ações civis públicas), quatro procuradores e o advogado Bráulio de Araújo, do Intervozes (entidade que milita na área de comunicação), citam o caso do ex-deputado Marçal Filho (PMDB-MS), condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) por falsificação do contrato social de uma rádio.

Fontes: Jornal Folha de S.Paulo/ Pragmatismo Politico/ Folha press


Crise atinge o jornalismo: SBT anuncia cortes

Divulgação: SBT
Uma reportagem publicada no portal Uol esta semana, conta que o SBT reduziu ainda mais sua programação jornalística, segundo as informações do jornalista Flávio Ricco.
Apos ter feito cortes como, a exibição do 'Jornal do SBT' ao vivo e 'Notícias da Manhã', Silvio Santos agora corta os boletins de noticias que entravam nos intervalos dos programas. Já há rumores de demissões. Com isso, o SBT passará a ter dois telejornais, apenas um deles ao vivo, o ‘SBT Brasil’.
A medida veio um dia depois de Silvio Santos pedir à jornalista Rachel Sheherazade que evite falar de política em sua emissora, argumentando que o canal não é palanque de políticos, mas sim uma estação de entretenimento. Dezenas de pessoas devem ser demitidas nas mais diversas áreas. O canal quer proteger o setor dramatúrgico e com isso, o jornalístico deve ser um dos mais afetados.
O cancelamento da programação pegou os funcionários de surpresa, já que os boletins que seriam exibidos nesta segunda também não foram ao ar. Solange Boulos, uma das profissionais que apresentava as “pílulas jornalísticas”, ficou sabendo da mudança poucos minutos antes de gravar o primeiro boletim do dia. Além dela, outras apresentadoras do canal, como Carol Aguaidas e Analice Nicolau também participavam do informativo que tinha em média 30 segundos e dava os destaques dos telejornais da casa.
Em sua história, a emissora de Silvio Santos nunca deu atenção muito especial ao jornalismo. Em abril último, a empresa de Silvio Santos demitiu o apresentador César Filho e demitiu 13 funcionários. Com exceção do “Aqui e Agora”, sucesso policial do canal, o SBT fez pouco barulho no setor em seus mais de 30 anos de existência.

Informações da Folha de S. Paulo 
Fonte: ABI - Associação Brasileira de Imprensa.

Portal Engeplus conquista segundo lugar no prêmio Acic

Divulgação: Portal Engeplus.

O 15º Prêmio de Jornalismo Acic, escolheu para o segundo lugar na categoria webjornalismo, o Portal Engeplus. A entrega da premiação, que valoriza reportagens positivas do Sul Catarinense, aconteceu na noite dessa segunda-feira, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic). As jornalista Amanda Garcia Ludwig e Cyntia Amorim foram ganhadoras com a reportagem Passagem livre para o desenvolvimento.

Este ano, teve nove categorias e 147 trabalhos inscritos. Foram premiados acadêmicos na categoria Trabalho Acadêmico e jornalistas nas categoriais Webjornalismo, Fotografia, Jornal Impresso, Rádio, Televisão e Reportagem Geral. A 15º edição do Prêmio ACIC de Jornalismo também elegeu a melhor reportagem nas categoriais especiais: Educação Para o Futuro e A Força da Indústria.
De acordo com o presidente da Acic, César Smielevski, o trabalho da imprensa deve ser sempre enaltecido. “A 15º edição do prêmio vem para mostrar o estado político e econômico da região. Em cada acontecimento na cidade tem um jornalista para registrar, o que mostra a importância deste profissional para a sociedade”, comenta o presidente. 

Fonte: Portal Engeplus, dia 10 de novembro de 2015.