sábado, 5 de dezembro de 2015

Jornalismo Investigativo


Usamos as histórias como o cimento que mantém a coesão entre cada passo do processo investigativo, desde a concepção até a pesquisa, redação, controle de qualidade e publicação. Também nos referimos a essa abordagem como a investigação a partir de histórias, porque começamos formulando a história que esperamos redigir como uma hipótese que será ou verificada ou refutada. Esse é o primeiro passo em um processo integrado, e funciona da seguinte maneira:

Ao analisar uma história hipotética, um(a) repórter pode ver com mais facilidade quais informações precisa procurar.

Uma editora ou um(a) profissional de edição pode avaliar mais facilmente a factibilidade, os curstos, as recompensas e o avanço de um projeto investigativo.

À medida que a pesquisa avança, o(a) repórter ou equipe de investigação estará organizando o seu material para a redação, e redigindo partes específicas da história final.

Isso, à sua vez, facilitará o controle e permitirá uma visão mais persipicaz sobre o quão bem a história atende a critérios legais e éticos.

Ao final do processo, o resultado será uma história que pode ser resumida em algumas poucas frases de impacto - uma história que possa ser promovida, defendida e lembrada.

Não estamos afirmando que fomos nós que criamos a investigação a partir de histórias. Métodos semelhantes têm sido utilizados em consultorias de negócios, nas ciências sociais e no trabalho policial. O que fizemos foi trabalhar as suas implicações para o processo jornalístico, com vistas às metas do jornalismo investigativo – para reformar um mundo que produz sofrimento inútil e desnecessário, ou que, por outro lado, ignora as soluções que estão disponíveis para os seus problemas.

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